A comunidade LGBTQIA+ tem cada vez mais visibilidade na sociedade atual e cabe-nos a todas/os aprender e assegurar que pessoas socialmente consideradas não normativas se sintam confortáveis e seguras nos seus quotidianos e no âmbito da nossa comunidade académica.Nestas sessões foram abordados diversos termos relacionados com pessoas LGBTQIA+.
Docentes, funcionários/as não docentes e estudantes partilharam situações vividas no seu contexto profissional que desafiaram as suas noções preconcebidas e normativas de como a sociedade funciona, partilhando como lidaram com a situação particular de cada um/a, demonstrando terem a intenção de garantir o bem-estar das pessoas. Mas acima de tudo, partilharam a sua vontade de aprender mais sobre a diversidade humana e a adotar as melhores práticas e abordagens nas suas vidas pessoais e profissionais no sentido de garantir o direito e dignidade de todas as pessoas.
Afirmar e respeitar a diversidade é uma necessidade crescente. Para o fazermos temos de, primeiro, regressar ao papel de formandas/os e aprender com quem sabe. Foi uma aprendizagem intensa, em que todas/os saímos com uma sensação de missão para uma sociedade mais afirmativa e inclusiva da diferença.
Sobre a gentopia:
A gentopia nasceu no dia 7 de maio de 2018, fruto da vontade de um grupo de investigação, com grande produção em áreas da psicologia, como feminismos, diversidade, género, sexualidades, envelhecimento, identidade de género, e violência de género, de promover mais directamente a igualdade de género e o conhecimento, aconselhamento e intervenção nos diferentes domínios da diversidade humana. Sendo que, ao longo dos anos, tem sido sempre uma premissa permanente transpor activamente esse conhecimento científico para uma intervenção informada com a intenção de educar sobre a diversidade das experiências humanas, tanto na nossa comunidade como em projectos financiados específicos. Também é importante realçar que, em todas as nossas actividades, temos presente a teoria da interseccionalidade, considerando sempre a produção mais complexa e manutenção da discriminação, opressão, vulnerabilidade e privilégio na sociedade.